A Grande Mãe em mim habita




A Grande Mãe em mim habita e a vida cresce ao meu redor

As flores se abrem, os frutos amadurecem

Eu sou o centro do universo

Eu sou o poder que jamais enfraquece.

Eu sou a feiticeira antiga, perseguida

A mulher das ervas, da lua, da dança
Eu sou a mulher temida na rua

A anciã, a jovem, a eterna criança.

Renasci de minhas cinzas

O corpo é frágil, a alma não.

Sou mulher guerreira, mulher de escolhas

O destino está na palma da minha mão.

Desertos solitários e quentes, noites escuras, vendavais...

Não perco minhas diretrizes

Ou viemos da guerra mortas debaixo de nossos punhais

Ou mais fortes em cima de nossas cicatrizes.

A Grande Mãe em mim habita

E todo amor hei de passar.

Não temerei, nem duvidarei

Hei de plantar e colher e amar.

E assim viverei meus dias

Sempre a vida celebrar.

0 comentários:

 

Instagram

FeedBurner FeedCount

Seguidores

Blog Archive

Direitos

Alguns posts do "Diário de Gaia" trazem imagens de fontes externas. Se alguma foto de sua autoria foi usada aqui no blog, me avise (realgo@bol.com.br) para que possa dar os devidos créditos.